Restituição não caiu? Entenda por qual motivo a Receita está retendo seu dinheiro
A restituição do Imposto de Renda está sendo paga aos milhares de contribuintes que têm algo a receber, mas quando ela não cai pode ser um problema.
A restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física, ou simplesmente restituição do IRPF, representa a devolução de valores pagos a mais ao longo do ano-calendário. Isso ocorre sempre que o contribuinte antecipa pagamentos por meio de retenções na fonte ou recolhe tributos superiores ao valor devido.
No fim, a Receita Federal identifica esse saldo e realiza o reembolso. Esse retorno financeiro, geralmente recebido em um dos lotes divulgados no cronograma anual, costuma significar um reforço importante no orçamento de milhões de brasileiros.
Muitos utilizam esse recurso para quitar dívidas, realizar investimentos ou financiar objetivos pessoais. No entanto, apesar da expectativa gerada, nem sempre o valor é creditado na conta do contribuinte como o esperado, o que exige atenção e ação rápida para solucionar possíveis pendências.

Neste artigo, você confere:
Por que minha restituição não foi liberada?
Mesmo quando o contribuinte acredita ter feito tudo corretamente, a restituição pode não ser liberada por diversos motivos. Entender essas razões é essencial para resolver o problema com agilidade e garantir o recebimento do valor devido. A seguir, veja os principais obstáculos e como corrigi-los.
Dados bancários incorretos
O erro mais comum ao declarar o imposto de renda está relacionado ao preenchimento incorreto dos dados bancários. Um simples dígito trocado na conta ou na agência já impede que o valor seja depositado corretamente. Quando isso acontece, a restituição é automaticamente devolvida ao Tesouro.
Para resolver, o contribuinte precisa acessar o site do Banco do Brasil, informar CPF, data de nascimento e valor exato da restituição e selecionar uma nova conta para crédito. Também é possível fazer o procedimento pelos telefones disponibilizados pela instituição.
Conta bancária desativada
Outro cenário bastante frequente é o da conta informada estar encerrada ou inativa no momento do pagamento. A Receita Federal não realiza depósitos em contas bloqueadas ou inexistentes, o que faz com que o dinheiro retorne ao Tesouro.
Assim como no caso de erro de dados, o contribuinte deve reagendar o recebimento por meio do site ou dos canais do Banco do Brasil. Essa ação rápida evita perda do prazo e garante que o valor volte para a nova conta indicada.
Pendências com a Receita Federal
Mesmo com a restituição constando como “liberada”, ela pode ser retida por pendências que impedem o crédito automático. Entrar na malha fina, apresentar inconsistências nas informações ou ter dados incompatíveis com os cruzamentos realizados pela Receita são causas comuns.
Para verificar isso, o contribuinte deve acessar o portal e-CAC, onde pode consultar a situação detalhada da declaração. Caso apareçam pendências, será necessário retificar os dados enviados ou responder eventuais intimações.
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Como saber como anda a situação da restituição?
Acompanhar o andamento da restituição é fundamental para detectar possíveis problemas com antecedência e tomar as medidas necessárias. A Receita Federal disponibiliza canais digitais que oferecem acesso a essas informações com segurança e rapidez. Veja como proceder corretamente.
1. Acesse o site oficial da Receita Federal
2. Clique em “Meu Imposto de Renda”
3. Faça login com seu CPF e a senha cadastrada na conta gov.br
4. Acesse a aba “Extrato da DIRPF” no portal e-CAC
5. Consulte o item “Restituição” para verificar se há pagamento disponível ou se a declaração apresenta pendências
Manter esse acompanhamento regular evita surpresas desagradáveis, além de facilitar a resolução de problemas com antecedência, especialmente durante o calendário de pagamentos.
Significado dos status do pagamento
- Em fila de restituição: Indica que a declaração foi processada corretamente e o contribuinte aguarda a liberação conforme os lotes.
- Restituição liberada: Mostra que o valor já foi autorizado e enviado ao banco responsável para crédito na conta informada.
- Retida em malha fina: Aponta que há alguma inconsistência na declaração, o que impede o pagamento até que o problema seja corrigido.
- Erro bancário: Sinaliza que o crédito não foi realizado devido a problemas na conta indicada, como erro de dados ou inatividade.
- Restituição devolvida ao Tesouro: Confirma que o valor foi retornado ao governo por falha no depósito e aguarda novo agendamento por parte do contribuinte.
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Resolvi o problema, mas ainda não liberaram a restituição, e agora?
Mesmo após corrigir os dados e seguir todos os passos indicados, há casos em que a restituição continua sem aparecer na conta. Nessas situações, o contribuinte precisa adotar novas medidas para garantir o recebimento correto do valor.
O primeiro passo consiste em manter atualizados os comprovantes da declaração e os registros de correções realizadas no e-CAC. Esses documentos servem como prova para eventuais atendimentos presenciais ou solicitações formais.
Se o crédito continuar pendente, o contribuinte pode abrir uma demanda diretamente no portal Fale Conosco da Receita Federal. Esse canal permite explicar o ocorrido, anexar documentos e acompanhar a resposta da equipe técnica.
Caso o atendimento online não resolva, é possível agendar um comparecimento presencial em uma unidade da Receita. Além disso, é importante observar o prazo máximo para reagendamento do crédito, que é de até um ano a partir da data de disponibilização da restituição.
Se esse prazo expirar, o contribuinte deverá solicitar o valor por meio do processo de “restituição não resgatada”, também acessado no portal da Receita Federal. Portanto, agir com agilidade e organização é essencial para garantir que o valor a ser restituído chegue corretamente à sua conta.
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